11/12/2017

Trilogia da revisão textual

Nós, como revisor de texto e seguidor da metodologia, concebemos de revisores literatos, gramáticos normativos e metodologistas científicos (cuja bibliografia é extensa), como também da prática exercida por nós durante alguns anos, a montagem articulada de um trabalho sistêmico da revisão textual. 

É um modelo que não traz novidade na essência, porque segue as linhas clássicas de revisão textual, mas atua com estilo diferenciado , empregando um conjunto de diretrizes encadeadas que vamos chamar de Método "crc" da revisão de texto ou guia de trabalho revisório "crc". 

O resultado de um trabalho é importantíssimo, porém a maneira de fazê-lo também conta muito: por exemplo, é quando um professor exige que o aluno resolva determinada questão da prova por um método específico. 

Assim, convencionamos por adaptação nossa uma trilogia de revisão textual que chamamos de correção, revisão, copidesque (crc metódica e movimentada, analítica e operacional, deduzida e ampliada , que se desdobra na Correção textual gramatical ortográfica ou vocabular, na Revisão textual gramatical redacional e metodológica científica, e no Copidesque ou na Copidescagem do texto e da obra como todo que pode ser reescrito em parte. 

Na sequência tríplice que imaginamos, a relação sistêmica aparece mais visível, aberta e dinâmica na fase da Revisão e da Copidescagem do que na fase da Correção. O dito conjunto corresponde a três estágios de atividade revisora interativa e progressiva: nível simples e básico, nível composto e intermediário, nível complexo e avançado; podem ser chamados três etapas da revisão de texto. 

Em outras palavras, são três fases diferentes e gradativas da revisão — elementar, média e aperfeiçoada , crescendo no processo revisório linear de um conteúdo escrito em verso ou em prosa: texto romântico, erudito, acadêmico, universitário, científico; ou melhor, seja obra poética, seja literária, ou livro técnico. 

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